ONDE ESTÁ, Ó MORTE?

ONDE ESTÁ, Ó MORTE?

Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão? (1 Cor 15)

A liturgia do dia de finados propõe-nos a reflexão sobre a nossa finitude,  dia dedicado a voltar o olhar  sobre o termino de nossa caminhada nesta vida, longe de nos tirar a alegria de ser, nos aumenta o jubilo porque não só fomos resgatados, mas  recriados pela morte e ressureição de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna e com ele os nossos entes queridos. Sendo assim a morte não é onde tudo se encerra, mais é justamente ao contrário onde tudo se inicia.

O livro do Apocalipse nos recorda o fim da morte, do luto, das lágrimas. Somos eternos, esse dia (Finados) é na verdade uma ótima oportunidade para fazermos uma reflexão sobre a vida. O Papa São João Paulo II nos ensina que “A Igreja do Céu, a Igreja da Terra e a Igreja do Purgatório estão misteriosamente unidas nessa cooperação com Cristo para reconciliar o mundo com Deus (Reconciliatio et Paenitentia)”.

 É um excelente dia para refletirmos e entendermos que a arrogância, prepotência e orgulho devem ser lugar de humildade e o ser humano reconhecer que apesar de sua grandiosidade é finito. É exatamente por essa certeza que devemos viver em harmonia com todos. Só permanece o que é construído e vivido com amor, pois o amor não morre, é eterno. Sem dúvida, o dia de finados é marcado pela saudade da ausência de tantos entes queridos, no entanto, a saudade deve ser sempre um sentimento suave (sofrível). A saudade não pode ser confundida com desespero, pois assim jogaríamos fora a oportunidade de amar e viver verdadeiramente.

Que Maria e todos os que nos antecederam, intercedam por nós!

Pe. Celso Batista de Oliveira, sjc
Pároco da Paróquia nossa Senhora da Glória – Santa Cruz/RJ

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